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sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Hipismo no horário nobre


Presente na atual novela das nove, esse esporte tem tudo para se tornar mais conhecido pela população Brasileira.
 Hipismo é a arte de montar a cavalo e compreende todas as práticas desportivas que envolvam este animal. Dentre elas estão as provas de salto, dressage, CCE, polo, etc. Em nível olímpico, esta prática é apresentada pelas modalidades CCE, salto e dressage.
Apesar de existir desde a antiguidade, suas regras e competições modernas surgiram apenas em 1883, nos Estados Unidos. O esporte, no entanto, só foi incluso no programa dos Jogos Olímpicos modernos nos Jogos de Verão de 1912 em Estocolmo, capital da Suécia.
Desde então, o hipismo vem ganhando admiradores e em 19 de dezembro de 1941, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), nasceu a CBH – Confederação Brasileira de Hipismo. A primeira participação do Brasil numa competição no exterior foi em 1942, no Chile. Dois fatores confirmaram o estabelecimento do hipismo brasileiro em bases concretas e com doutrina da mais alta qualidade: o envio de uma delegação para a Olimpíada de Londres, em 1948, e a organização Concurso Hípico Internacional do Rio de Janeiro, em 1950.
Cientes das Olimpíadas que irão ocorrer no Brasil logo mais, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e o Ministério do Esporte apresentaram um plano de investimento que beneficia as três modalidades olímpicas que envolvem o hipismo (CCE, salto e dressage) durante os próximos anos. Os projetos focam na preparação das seleções permanentes de Salto, Adestramento e Concurso Completo de Equitação (CCE) para as principais competições internacionais, incluindo, obviamente, os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez o Brasil terá a oportunidade de criar equipes técnicas fixas, que vão acompanhar de perto os atletas, cavalos e lhes oferecer as melhores condições de trabalho.
Para prestar atenção: os novos nomes do hipismo
E o sucesso não deve parar por aí. Novos nomes no esporte não param de surgir, e uma promessa dessa nova geração é a jovem amazona Elisa Guimarães Forchezatto. Com apenas 14 anos, ela já possui um invejável currículo recheado de premiações e troféus – entre eles o de Campeã Mirim da Sociedade Hípica Paranaense (SHPr) e o FEI International Jumping Championchips - na categoria Children, ambos em 2012. 
Integrante do projeto Orgulho Paranaense, Elisa subiu de categoria em 2013 e agora salta, juntamente com a sua égua Daphine JMen, na categoria de 1,30m. A grande dificuldade enfrentada por elas – e também por todos os outros competidores – é que nas provas de salto, o cavaleiro – ou amazona - só conhece o percurso da prova 30 minutos antes de realizá-la, e tem apenas uma chance, ou seja, cerca de um minuto e meio, para fazer o percurso e definir o resultado da prova, habilidades que exigem muita disciplina, concentração e respeito mútuo entre o cavaleiro e seu cavalo.
Outro fator que está fazendo com que o hipismo se torne mais conhecido e caia no gosto do brasileiro é o fato de ele estar presente todas as noites na televisão da população em horário nobre, na novela “Salve Jorge”. Seja intencionalmente ou não, isso faz com que as pessoas se interessem mais e criem uma proximidade com o esporte – o que é um fator positivo, já que em 2016 ele estará ainda mais presente com as Olimpíadas no Brasil.